Capítulo 77
Capítulo 77
Enquanto conversavam, Thales e Lucas apareceram no campo de visão de Flavia.
Ele estava vestido impecavelmente, coin um sobretudo marrom que chegava aos joelhos, destacando suas pernas longas e retas.
lado. Thales baixou o olhar para Flavia, e depois lançou um breve olhar para Blanca
Flavia, sentindo–se culpada, baixou a cabeça.
Seu rabo de cavalo estava solto, e mechas de cabelo calam sobre suas bochechas, como se fossem marcas irregulares em jade branco, desordenadas e embaraçosas.
Branca, por outro lado, franzia a testa, sem dizer uma palavra. Considerando o que havia acontecido antes, e como Thales não a havia incomodado, não havia motivo para confrontá–lo.
Justamente quando a atmosfera estava ficando tensa, Sérgio também chegou.
Ao ver Thales e Flavia, sua expressão mudou ligeiramente e ele se apressou até Bianca, falando em voz baixa: “Bianca, você já fez drama suficiente? Vamos embora!”
Bianca não queria retrucar, também não tinha energia para isso.
Sérgio a levou para sairem. Bianca passou por Flavia, lançando–lhe um olhar preocupado.
Somente depois de um tempo que Thales finalmente falou, “Pretende passar a noite aqui?”
Flavia, surpresa, olhou para ele, cuja expressão era indecifrável.
Ela hesitou por um momento antes de se levantar, nervosa.
Thales se virou para ir embora, o vento levantando seu sobretudo, trazendo consigo um aroma desconhecido que flutuava até o nariz de Flavia.
Ela o seguiu silenciosamente, enquanto Lucas estava na porta do carro, acabou de abri–la quando Thales disse: “Você pode sair.”
Lucas assentiu, fechou a porta do carro e deu passagem para eles.
No carro, Flavia sentou silenciosamente, nenhum dos dois falou, mas a temperatura dentro do carro estava muito baixa.
Ela mexia nos dedos, inquieta durante todo o trajeto.
Ao chegarem em Ilha Bela, Thales tirou seu sobretudo, e Marisa, mancando, saiu da cozinha. Seus olhos brilhavam de alegria cuidado.
Marisa, um pouco nervosa, limpou as mãos no avental antes de pegar o sobretudo de Thales.
“Eu estava justamente querendo perguntar a Flavia quando vocês voltariam, para eu poder preparar o jantar.”
Thales observou o rosto da idosa por um momento, depois seu olhar caiu sobre a perna dela, “Você é a empregada que contratou?”
O olhar direto de Thales fez Marisa corar, ela permaneceu parada, desconfortável, olhando para Flavia. © 2024 Nôv/el/Dram/a.Org.
Então ela forçou um sorriso constrangido, “Ah… sim, sim, eu… Pode deixar que eu não atrapalho o trabalho.”
Flavia, mordendo o lábio, baixou a cabeça, puxando discretamente Thales, esperando que ele não fosse muito severo.
Flavia
Mas Thales praticamente a ignorou, dizendo a Marisa:“Você mal consegue andar direito, como vai trabalhar? Aqui não é um asilo, você veio ao lugar errado.”
Thales deixou essas palavras para trás, sem se importar com a expressão de Marisa, e subiu as escadas.
Flavia soltou a mão, ficando parada e sem saber o que fazer, olhando com culpa para Marisa.
Depois de um longo momento, Marisa, ainda em choque, apressadamente enxugou as lágrimas que surgiram, forçando um sorriso para Flavia, “Flavia, ah, então… eu não vou preparar o jantar esta noite, tá?”
Flavia sentiu um aperto no coração, segurando o braço de Marisa, balançando a cabeça.
Ela gesticulou: espera por mim.
“Deixa pra lá, eu já me acostumei com aquela pequena cabana, está tudo bem, eu volto pra lá.”
Os olhos de Flavia se encheram de lágrimas, implorando novamente com seus gestos: espera por mim.
Será que ela era realmente tão impotente? Não conseguir manter por perto as pessoas que importavam… Talvez o destino finalmente tiver pena dela, ficando ao seu lado…
Flavia virou–se e subiu as escadas, parando em frente à porta do escritório de Thales, e bateu